A conversão São três formas básicas de passar o conteúdo da fita – que tem sua informação armazenada analogicamente – para o formato digital (do DVD, do iPod, do Windows Media Player, entre outros). Feita a conversão, o usuário pode passar a informação para o computador e lá montar menus, inserir legendas, trilhas sonoras e outros efeitos que lhe interessem. A primeira – mais fácil e cara – é por meio da compra de um aparelho que é um misto de videocassete e gravador de DVDs. Como os antigos toca-fitas “double-deck”, o usuário coloca a fita VHS do lado esquerdo do aparelho enquanto do lado direito, em um drive de DVD-R, ele insere um DVD virgem. Com o apertar de alguns botões, o processo é iniciado e a informação da fita é passada para o formato digital. Vale lembrar que o processo é feito a 1X – ou seja, se o conteúdo que está na fita tem uma hora, levará uma hora para passá-lo para o DVD. Dois modelos interessantes deste tipo de aparelho são o LG RC7000B e o LG RC7723B. A segunda opção é a compra de um gravador de DVDs que pode ser conectado a um videocassete tradicional. Esta opção é interessante para quem já tem o leitor de fitas VHS em casa. Neste caso, para passar o conteúdo da fita para o formato digital, o usuário deve conectar o videocassete ao gravador de DVDs. Feita a conexão, o processo de gravação se faz “manualmente”. Ou seja, o usuário deve apertar o botão “Record” no gravador de DVDs e depois dar início à reprodução do conteúdo na fita VHS, que será armazenado em um DVD virgem. Neste caso, uma boa opção é o Philips DVDR3380/78. O terceiro e último método é o mais complicado, mas também é o mais econômico por não limitar o uso das tecnologias por ele empregadas: o gravador de DVD para computadores e a placa de captura vídeo. A placa de captura, por exemplo, além de ser usada para puxar o conteúdo de uma VHS, pode gravar praticamente qualquer coisa que emite um sinal de vídeo e áudio. Já no caso do gravador de DVD, o usuário pode, além de usá-lo para guardar informações visuais, queimar discos de até 6GB de informação – um ótimo recurso para fazer backup de bibliotecas de música ou imagens. Como sugestão de hardware, ficam as placas da captura da Pinnacle e da PixelView. Já os gravadores de DVD são muitos e de muitas marcas, portanto, cabe ao consumidor escolher o que se encaixa melhor ao seu bolso e interesses. Pois bem, explicada a economia e a versatilidade deste método, vamos à sua desvantagem – o fato de ser mais complicado por envolver mais passos e maior conhecimento de tecnologia. Para realizar o processo, de início, o usuário terá de instalar a placa de captura. Feito isso, deve conectar seu videocassete ao periférico – geralmente por meio de cabos RCA (aquele amarelo, vermelho e branco) – e, com auxílio de softwares que comumente acompanham o hardware, fazer a digitalização das imagens. Um bom espaço no HD também se faz necessário já que informação em vídeo, principalmente com qualidade de DVD, ocupa um bom espaço. Caso o usuário já queira passar o conteúdo para um DVD virgem, basta inseri-lo no drive e queimar a informação no formato VOB – que pode ser lido por qualquer leitor do Digital Video Disc. Inclusão de menus, legendas, capítulos e extras Para editar vídeos digitais em casa o usuário vai precisar de um computador robusto. Portanto, antes de se aventurar pela editoração e criação – também conhecida como “autoração” – de DVDs, verifique se sua máquina tem um bom processador (Pentium 4, Pentium Centrino M ou Centrino Core Duo), pelo menos 512 MB de memória RAM (sendo o ideal 1 GB), se possível memória dedicada de vídeo e entre 10 GB e 15 GB de espaço livre no HD. Afirmar, categoricamente, que não existem alternativas boas e gratuitas para autoração de DVDs seria uma irresponsabilidade. Mas, por ser uma ferramenta extremamente complexa, que envolve uma série de tecnologias (de vídeo, áudio, formatação e codificação, entre outros) e que requer uma excelente capacidade de administração do pesado processamento de dados, é mais difícil encontrar programas e programadores dispostos a fazer tudo isso gratuitamente. Por isso, os softwares indicados nas nossas dicas se restringem aos softwares proprietários – isto é, eles que precisam ser adquiridos e não podem ser baixados gratuitamente pela Internet. De nível profissional, talvez a solução mais completa e com mais tutoriais gratuitos na Internet – o que facilita o aprendizado – seja o DVD Architect 3.0a, da Sony. Com ele, o usuário consegue montar menus, editar conteúdo, inserir legendas, colocar trilha sonora, capitular e ainda gravar o conteúdo em um DVD virgem. Recursos complexos como inserção de trilha sonora com loop no menu, bem como comandos que levam o usuário ao filme em si, ou apenas a uma seleção editada, ou ainda a uma galeria de imagens do filme – como se vê em DVDs profissionais – também são oferecidas de forma relativamente simples ao usuário. Caso o usuário não queira usar o Vegas+DVD Architect 3.0a da Sony, que sai por US$ 90, outras opções, como o Media Chance DVDLab (US$ 100), Adobe DVD Encore (US$ 380), e Sonic Scenarist, também estão disponíveis na rede. O procedimento como um todo – de digitalização de um VHS e criação de um DVD profissional a partir do conteúdo capturado – é complexo. Em termos de áudio, seria parecido com converter um LP em um CD já que se tratam de duas plataformas diferentes de armazenamento de informação: analógico e digital. Com o tempo, porém, espera-se que o processo se simplifique e que os colecionadores de fitas e os pais corujas não precisem mais se preocupar com o bolor que se forma no VHS daquele clássico ou do filme do primeiro aniversário da filho. Com a conversão do VHS para o DVD, suas preciosas imagens ficarão definitivamente imortalizadas – agora digitalmente. Fonte: wNews |
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
CONVERSÃO DE VÍDEO
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário